quinta-feira, 14 de março de 2013

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - 7°D

Atenção, copie o exercício no caderno e complete-o, pois faremos a correção na sala de aula.



A CORUJA E A ÁGUIA

Coruja e águia, depois de muita briga resolveram fazer as pazes.
__Basta de guerra — disse a coruja.
— O mundo é grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
— Perfeitamente — respondeu a águia.
— Também eu não quero outra coisa.
— Nesse caso combinemos isso: de agora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
— Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
— Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial, que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
— Está feito! — concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
__ Horríveis bichos! — disse ela. — Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi ajustar contas com a rainha das aves.
__Quê? — disse esta admirada. — Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois, olha não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste…
Moral da história: Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai. Já diz o ditado: quem ama o feio, bonito lhe parece.
                                                         Fábulas, Monteiro Lobato, São Paulo.
CONSTRUINDO O SENTIDO DO TEXTO
01. Quem são os personagens principais?
02. A fábula tem algumas características especiais. Quais são elas?
03. Como a coruja descreveu seus filhotes?
04. Por que a águia não reconheceu os filhotes da coruja?
05. Segundo a moral, há uma diferença no modo de as pessoas perceberem as outras. Explique.
06. Transcreva uma fala de cada personagem do texto.

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO- 7° ANO

Atenção, galera do 7°ano, copie o exercício no caderno e complete-o, pois faremos a correção na sala de aula.

As pérolas 


Dentro do pacote de açúcar, Renata encontrou uma pérola. A pérola era evidentemente para Renata, que sempre desejou possuir um colar de pérolas, mas sua profissão de doceira não dava para isto.. Agora vou esperar que cheguem as outras pérolas – disse Renata, confiante. E ativou a fabricação de doces, para esvaziar mais pacotes de açúcar. Os clientes queixavam-se de que os doces de Renata estavam demasiado doces, e muitos devolviam as encomendas. Por que não aparecia outra pérola? Renata deixou de ser doceira qualificada, e ultimamente só fazia arroz-doce.
Envelheceu.
A menina que provou o arroz-doce, aquele dia, quase ia quebrando um dente, ao mastigar
um pedaço encaroçado. O caroço era uma pérola. A mãe não quis devolvê-la a Renata, e disse: “Quem sabe se não aparecerão outras, e eu farei com elas um colar de pérolas? Vou encomendar arroz-doce toda semana.

(Carlos Drummond de Andrade)


1. Após ler atentamente o texto e responda às questões a seguir:

a)“Dentro do pacote de açúcar, Renata encontrou uma pérola.”

( ) por acaso ( ) porque procurou

b).Com que finalidade Renata esvaziou mais pacotes de açúcar?

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c).Depois disso os clientes de Renata começaram a reclamar e a devolver as encomendas. Por quê?

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d) Que verbo no texto a indica que Renata passou a vida inteira esperando outra pérola?

( ) encontrou ( ) fazia ( ) envelheceu ( ) desejou

e).O texto poderia ter outro final se a freguesa soubesse que Renata tinha encontrado uma pérola no meio do açúcar?

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Abraços,
          Madalena.